Marketing

5 tendências de marketing para 2020

Como deve ser a atuação dos especialistas em marketing no próximo ano? As tendências para marketing em 2020 se apoiam na tecnologias e nas rede...

Por Francis Trauer - Dia 13 de Dec de 2019 às 18:12

Como deve ser a atuação dos especialistas em marketing no próximo ano? As tendências para marketing em 2020 se apoiam na tecnologias e nas redes sociais.

Pensar em marketing sem pensar no digital é algo cada vez mais difícil e improvável. Porém, o simples uso de ferramentas modernas não é mais o suficiente. É preciso pensar na automação de tarefas e na inteligência de negócios como formas de ter vantagens competitivas.

Baseado no que se fez em 2019 e no que ainda está em desenvolvimento, diversos especialistas apontaram quais são as tendências para o próximo ano. O que você verá a seguir é um resumo das principais apostas do marketing para o início da próxima década. 

1. Business Intelligence (BI)

A expressão “business intelligence” se tornou de uso recorrente mesmo em empresas de menor porte. O acesso facilitado a plataformas de captura e análise de dados fez com que mesmo empresas sem tanto poder aquisitivo pudessem participar do processo de crescimento.

Como resultado, aumentou o número de dados disponíveis e a tendência é que esse cenário não se modifique. Cada vez mais as empresas utilizarão dados para tomar decisões, minimizando as chances de erro e potencializando a assertividade. 

No marketing não será diferente. Na era digital, praticamente tudo é passível de ser mensurado. Portanto, suas estratégias devem estar de acordo com aquilo que a análise dos números demonstra. Há espaço para inovação, é claro, mas os investimentos cada vez mais dependerão de argumentos tecnicamente embasados.

2. Busca por voz

A atualização mais recente do algoritmo do Google tem como principal objetivo aperfeiçoar a interação dos usuários com o buscador em linguagem natural. Essa mudança terá ainda mais impacto na maneira como produzimos conteúdo: cada vez mais, será preciso dar respostas para os usuários, e não para os buscadores.

Para os profissionais de marketing, é preciso pensar com mais clareza nas buscas por voz. Esse recurso está cada vez mais acessível – mesmo smartphones mais simples são capazes de fazer buscas na internet por voz sem maiores problemas. Será que nossos conteúdos estão preparados para serem encontrados dessa forma?

Celular em cima de uma mesa ouvindo um comando de voz.

A adaptação que se espera, portanto, é a de encontrar conteúdos ainda mais precisos e escritos em uma linguagem natural e adequada para o seu público. Encontrar a voz de uma persona nunca fez tanto sentido como agora.

3. Automação e inteligência artificial (IA)

Quanto menos tempo for possível dispender em tarefas de rotina, melhor. Por outro lado, é preciso manter um padrão elevado de qualidade, especialmente naquelas funções de atendimento direto ao consumidor. A automação e os recursos de inteligência artificial resolvem parte desse problema.

O uso de chatbots para responder às dúvidas mais frequentes dos consumidores está em alta. Eles são uma alternativa de baixo custo e capaz de melhorar a percepção de qualidade do atendimento, pois provêm respostas 24 horas. Casos mais complexos seguem sendo resolvidos por humanos.

Porém, a diminuição nas demandas de atendimento para as pessoas, resulta em mais tempo para que os profissionais lidem com os clientes. Não se trata de substituir o homem pela máquina, mas sim de deixá-lo fazer tarefas mais analíticas e menos mecânicas.

4. Humanização no marketing (ou marketing personalizado)

Ao mesmo tempo que a automação pede passagem há que se pensar na humanização do marketing. Os consumidores não querem ser tratados como números ou estatísticas, eles querem que as suas necessidades específicas sejam levadas em consideração.

Para isso, há que se pensar em formas mais inteligentes de segmentação. A definição de uma persona é apenas o ponto de partida do processo. Ele pode – e deve – ser refinado ao longo do caminho para que as dores de um cliente possam ser ouvidas – e resolvidas – em sua plenitude.

Em outras palavras, o que se espera é que atendimento da pessoa A seja diferente do da pessoa B, mas que ambas saiam satisfeitas. Isso requer um maior grau de empatia e será preciso cada vez mais ouvir o consumidor por meio de todos os canais disponíveis.

5. Marketing de influenciadores

Cada vez mais as marcas terão que encontrar uma voz para dialogar com os seus consumidores. A solução pode estar nos influenciadores digitais. A participação deles nos resultados das estratégias de marketing é cada vez maior, devido ao alto poder de conversão que eles têm.

Portanto, encontrar alguém que tenha o tom adequado do que a sua empresa pretende transmitir é cada vez mais relevantes. Em tempos em que a maior parte do conteúdo que os usuários consomem vem das redes sociais, passa a ser indispensável incluir essas ferramentas em suas estratégias.

Porém, humanos são falíveis. Todo influenciador tem uma personalidade com qualidades e defeitos. Cabe ao responsável pelo marketing digital encontrar aqueles com maior equilíbrio entre o discurso empresarial e a realidade e monitorar os resultados.

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Fonte(s): Escola de Negócios Digital, Lahar, Resultados Digitais e Neil Patel

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