9 falhas de SEO que você não pode cometer para ser bem indexado no Google
O Google é o buscador mais popular do mundo e no Brasil ele representa mais de 90% das buscas da internet. Usamos ele dezenas de vezes por dia par...
O Google é o buscador mais popular do mundo e no Brasil ele representa mais de 90% das buscas da internet. Usamos ele dezenas de vezes por dia para os mais diferentes propósitos: seja para responder uma pergunta, encontrar um site, comparar o preço de um produto ou mesmo buscar por serviços.
É tudo tão natural que fazemos sem pensar. É por isso que as empresas têm adotado muito a prática do Inbound Marketing, ou seja, trabalhar com conteúdo para atrair o cliente até seu site ao invés de apenas investir em publicidade.
Afinal, o custo/benefício é excelente e cresce na medida que um domínio passa a demonstrar que é autoridade em um assunto e atrai muitos clientes. Portanto, investir em boas práticas e otimizações para que o robô do Google interprete seu conteúdo como de boa qualidade é primordial em qualquer estratégia de marketing digital.
Porém, seja por falta de informação ou negligência, muitos sites ainda mantém estratégias falhas que acabam jogando contra eles quando o assunto é indexação no resultado de busca do Google (SERP).
Vamos listar algumas delas? Vem com a gente!
1. Não trabalhar os Titles e Meta Description
O título (Title) e a descrição de cada página (Meta Description) já perdeu todo o poder que já teve um dia a ponto do Google falar que eles são variáveis ultrapassadas. Contudo, negligenciá-los completamente é um grande erro.
Mais de um terço das páginas utilizam descrições duplicadas, enquanto um quarto deles não possui sequer uma descrição. Procure sempre preencher esses campos de maneira original e entre 120 e 156 caracteres, pois eles não só ajudam o Google a entender o seu conteúdo, como também exibem esses textos no buscador juntamente ao link.
Portanto, no mínimo, você estará trabalhando para fisgar seu público. A nossa dica aqui é que você deve pensar no resultado da página de busca, pois esses textos aparecem lá. Como você convenceria uma pessoa a escolher o seu link ao invés de outro site? Trabalhe nesta questão para escrever os títulos e descrições.
Outra dica extra aqui é adicionar uma tag de indicação da língua padrão do conteúdo, algo que ajuda muito o buscador a entender o idioma e para qual público está destinado o texto.
2. Ter muitos links quebrados (404)
Se você conhece um pouco sobre como o Google funciona, sabe que a moeda mais importante dentro de qualquer página são os links que apontam para eles. Sendo assim, não precisamos nem nos aprofundar sobre o fato de como ter muitos links quebrados com o passar do tempo vai ser prejudicial ao seu negócio.
As ferramentas Google Analytics e Google Console Search possibilitam que você acompanhe o número de páginas com Erro 404 com alta frequência. Use e abuse dessas ferramentas para rastrear links internos ou externos.
3. Possuir conteúdo duplicado
Este é um dos pecados mais mortais quando falamos em SEO. O Google não aceita que você tenha páginas com o mesmo conteúdo e pune os sites que adotam esta estratégia, tornando esta prática mega prejudicial.
Isso existe para prevenir plágio e cópia de conteúdo de terceiros. Portanto, o buscador prioriza materiais inéditos que sejam completamente autorais e que abordem assuntos novos. Aliás, a própria Google afirmou recentemente que 15% das buscas diárias são por novas palavras-chave.
Tal fato é ainda mais relevante se você tem uma loja virtual. Evite usar a descrição dos fabricantes nos produtos, se você quiser maior destaque. Sendo assim, pegue as páginas com maior número de tráfego e comece a trabalhar em descrições originais e com ênfase no seu público-alvo.
4. Negligenciar as imagens
Mais um erro muito comum que muitas pessoas negligenciam. O Google lê as descrições das imagens e elas pesam no resultado de busca. Desta forma, recomenda-se sempre adicionar um nome na imagem para que o robô possa lê-la e entender melhor do que ela diz a respeito.
Quase metade dos sites da web possuem essa falha, utilizando nomes duplicados ou mesmo números como nome de imagem.
5. Não preencher a URL permanente adequadamente
A URL de cada página tem um papel fundamental na leitura do buscador. É por isso que tantos serviços especializados dizem que elas não podem ser gigantes, uma vez que quanto mais palavras, matematicamente fica mais difícil do Google saber do que se trata.
Pior ainda, alterar essas URLs sem realizar um redirecionamento (301) adequado pode fazer com que a indexação que você já conseguiu se perca.
Gaste sempre um tempo pensando e editando a URL permanente (Slug) antes de subir um novo conteúdo para que a nova página publicada indique exatamente o foco do assunto.
6. Não estruturar o texto
No HTML das suas páginas, você sempre precisa evidenciar o título com cabeçalho 1 (o famoso H1, ou Heading 1) e os demais tópicos aprofundados com cabeçalho 2 (H2) e assim por diante se eles tiverem ramificações.
Em outras palavras, é necessário indentar a profundidade do texto sempre atribuindo a importância do conteúdo. Inclusive, é assim que o Google consegue separar blocos de assuntos dentro de páginas e gerar Snippets em Destaque, como comentamos neste outro artigo.
7. Não atualizar o conteúdo de tempos em tempos
O Google prioriza os conteúdos mais novos. Por quê? Porque os usuários também preferem clicar em conteúdos novos, oras! Se você possui páginas bem indexadas ou que estão no meio do caminho, liste elas e ordene pela prioridade de acessos para incrementar o conteúdo e republicá-las de tempos em tempos.
Adicionar mais conteúdo e manter a página atualizada é uma prática pouco usada e que tem se mostrado extremamente eficiente, ainda mais se você estruturou o conteúdo para mostrar a data de publicação.
8. Não se importar com o tempo de carregamento
Embora o Google avalie mais de 200 variáveis para ranquear uma página no buscador, uma das mais importantes é o tempo de carregamento, sobretudo no mobile. Ter javascripts pesados, muitos plugins de terceiros e servidores lentos contribuem muito o mal desempenho da página.
É por isso que você precisa usar a ferramenta PageSpeed Insights para monitorar e buscar aumentar sua pontuação. Quanto maior ela for, maior a chance do seu site subir em todas as páginas.
9. Não trabalhar o Bounce Rate e Duração Média de Tempo da Página
O Bounce Rate (Taxa de Saída) é um indicador que valida a porcentagem de usuários que entra no seu site e acaba saindo dele sem navegar por mais páginas. Conteúdos no qual o usuário entra e rapidamente retorna ao buscador indicam que a página não está adequada ao termo pesquisado e sofrem penalizações.
Utilize o Google Analytics para monitorar essa taxa e trabalhe muito com a equipe de design e desenvolvimento para estimular a navegação dentro do seu site, assim como garanta que o conteúdo esteja dentro das boas práticas para não afastar nem enganar potenciais leitores.
Pessoas mais envolvidas com o conteúdo significa que ele é bom e adequado.
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