E-commerce

Conheça 7 erros cometidos por novatos em comércio eletrônico (e-commerce)

O mercado de comércio eletrônico se encaminha para o amadurecimento e muitas práticas já foram classificadas como eficientes. Por isso, resolve...

Por Francis Trauer - Dia 03 de May de 2017 às 18:05

O mercado de comércio eletrônico se encaminha para o amadurecimento e muitas práticas já foram classificadas como eficientes. Por isso, resolvemos trazer algumas dicas para quem está começando neste mundo rico e desafiador das lojas virtuais para se precaver de erros comuns cometidos por empreendedores do ramo que aprenderam na porrada.

Não se assuste, por mais que você tenha força de vontade e energia, é natural cometer alguns deslizes quando se está começando. Nossa missão, portanto, é ajudar a evitar algumas armadilhas que já aconteceram com outros grandes empreendedores conhecidos e que passaram por algumas experiências semelhantes.

É claro que nem tudo deve ser levado a ferro e fogo, porém é interessante no mínimo refletir sobre o assunto, principalmente se executar um negócio no ambiente digital for a primeira vez em sua carreira. Vamos aos erros mais comuns?

1. Achar que ter uma loja virtual é algo fácil

Veja bem, não queremos desencorajá-lo. Contudo, nosso papel é o de dizer a verdade. Muitas pessoas dizem que criar e gerenciar uma loja virtual é muito mais fácil que uma loja física e isso não é uma verdade absoluta. É claro que cada qual tem suas vantagens e, neste ponto, talvez a loja virtual atualmente faça muito mais sentido para pequenos empreendedores, entretanto não se pode generalizar.

O trabalho será desafiador. Muito desafiador. Você terá que aprender a lidar com ferramentas, analisar dados diariamente e ter um foco forte no pós-venda, uma vez que é depois de despachar um produto que o trabalho de verdade se inicia quando estamos falando de comércio eletrônico.

A começar pela escolha de plataforma que você vai usar na sua loja. Não é uma escolha fácil e recomendamos que você estude com cautela sobre a tecnologia e solução no longo prazo. Migrar é algo complicado no futuro e o modelo de negócios da plataforma escolhida tem que jogar a seu favor. Compare muito bem elas.

2. Não use a descrição dos fabricantes

Esse talvez é um dos erros mais comuns visto em várias lojas virtuais. Muitos lojistas simplesmente não se preocupam com a descrição dos produtos na sua loja e colocam na íntegra a descrição que recebem dos fornecedores.

O que acontece? O Google prioriza conteúdos originais, portanto textos copiados fazem você despencar no resultado de busca. Além disso, você perde a oportunidade incrível de argumentar porque o consumidor deve escolher a sua loja e não dezenas de outras que possuem um preço parecido.

Mesmo que seja inviável trabalhar na criação de textos para todos os produtos cadastrados nas lojas, dê atenção àqueles com maior margem de lucro ou maior saída de vendas, criando textos originais e únicos. Você estará pensando tanto em SEO quanto no bem do seu cliente.

Obviamente, você não vai criar um texto apelativo ou enganoso, mas sim descritivo e mais adequado ao público. Neste sentido, é possível ressaltar qualidades únicas ou serviços adicionais que a sua loja pode oferecer. Além disso, preste muita atenção e ofereça um sistema de estrelas de avaliação, pois oconsumidor está cada vez mais viciado nesta funcionalidade, como é possível ver em nosso artigo.

3. Ter produtos demais no início

Um pensamento muito compartilhado e lógico é que para vender mais produtos você precisa ter um catálogo vasto. Porém, estudos demonstram que é muito ineficiente para quem está começando do zero. Não há nada de ruim em expandir a sua lista de produtos de vez em quando, mas se a sua loja é desconhecida, o melhor é não manter o estoque alto.

Desta forma, você pode aplicar uma máxima que muitas startups adotam no começo de suas vidas: testar, errar, testar, errar, testar, errar… Até acertar. Ou seja, você precisa validar a sua ideia. E para validar qualquer hipótese você precisa ter uma lógica matemática para medir o desempenho e, quanto mais produtos, mais complexa fica a sua conta.

Consequentemente, escolha alguns produtos vitais para a sua loja e teste várias ideias até encontrar uma forma dos seus leads se concretizarem em vendas. Em outras palavras, experimente mexer em várias variáveis até encontrar o que muda a chave no seu negócio e faz o dinheiro entrar.

Será que é a imagem e a descrição do produto influencia nas suas vendas? Será que as personas das campanhas nas redes sociais ou no Google AdWords e AdSense estão corretas? E os produtos, realmente estão competitivos? São muitas variáveis. Imagine acompanhar elas todas ao mesmo tempo…

Engana-se quem acredita que basta ser um bom vendedor. Na internet, o seu concorrente está apenas há um clique de você e o consumidor pesquisa muito online antes de comprar, acirrando a competição.

4. Não trabalhar com conteúdo

Para vender pela internet, você precisa gerar tráfego para o seu site. Além das redes sociais e do Google AdWords, uma maneira muito eficiente é utilizar o que se chama de Inbound Marketing, ou seja, deixar que o cliente venha até você pelos seus interesses.

Mas como fazer isso? Oras, produzindo conteúdo que tenha relação com o seu público-alvo! É claro que o objetivo principal da sua loja deve permanecer atrair visitantes para convertê-los em clientes, mas aumentar o tráfego orgânico, educar o consumidor e responder algumas de suas dúvidas com publicações de alta qualidade e com conteúdo único é um dos grandes macetes.

Criar Landing Pages ou publicações que atraiam interessados é a melhor maneira de você embutir chamadas para ação (CTA - Call to Action), ou seja, você atrai o consumidor com textos e vídeos úteis sobre produtos e serviços, ao passo que tenta convencê-los de adquirir via sua loja.

5. Não ter um design adequado

Uma loja má desenhada vai com certeza ter problemas de conversão. E quando falamos em design não estamos falando somente em estética, em beleza, mas sim em funcionalidade. O site tem que ter uma identidade visual coesa para que a navegação flua e transmita todos os sentimentos que você deseja na experiência do seu cliente.

Logo, lettering, cores, etc. Tudo isso é importante, mas, sobretudo, você precisa compreender que o design vai muito além disso. Como comentamos no artigo recente sobre "A importância do primeiro conteúdo no design de um site", você deve estudar por quais dispositivos e resoluções o seu cliente chega no seu site e garantir que ele esteja adaptado para suprir as necessidades da audiência.

Além disso, continue aprimorando regularmente o design do site. Inspire-se em gigantes como Amazon, Facebook e Google, que ao invés de grandes mudanças, realizam sempre pequenas e constantes alterações para não estressar sua base de usuários e também testar dezenas de hipóteses.

Utilizar testes A/B, por exemplo, é fundamental. E o que são esses testes? Nada mais é do que exibir duas versões diferentes da sua loja ao mesmo tempo para metrificar o comportamento dos seus usuários e ver qual design tem resultados melhores.

Você também pode utilizar ferramentas como mapas de calor para avaliar as ações efetuadas em cada componente visual nos mais variados dispositivos.

6. Ter um checkout demorado

Cada segundo e cada clique que você reduzir do processo de compra vai aumentar as vendas. Você não pode dificultar a vida da sua audiência e certamente não quer ter uma taxa de desistência alta, com vários consumidores chegando a por produtos no carrinho, porém não concluindo o passo final do pagamento.

Colocar itens no carrinho, colocar as informações de pagamento e efetuar a compra têm que ser algo rápido. É por isso que os gigantes do comércio eletrônico dividem em pequenas etapas curtas e rápidas. Afinal, formulários gigantes e complexos assustam, não é mesmo?

É por isso que se você for usar uma plataforma pronta precisa estudá-la antes de escolhê-la. Procure cases de lojas que utilizem elas e faça um teste por si para tirar suas conclusões. Saiba o que os consumidores falam do processo de venda dessas lojas. Pesquise, na internet é muito rápido fazer um estudo observador sobre isso.

7. Não usar email marketing

É bem verdade que as pessoas não utilizam o email como uma década atrás, principalmente após a popularização dos mensageiros instantâneos. Por outro lado, o email ainda é usado diariamente e é justamente por ele que muitas promoções e avisos são passadas aos consumidores.

Até os clientes já sabem e o utilizam o email para este fim, virou seu propósito. É por isso que os resultados, mesmo tendo uma queda em relação ao passado, ainda são satisfatórios e se pagam. Realizar campanhas por email têm custo baixo e se mostram um dos principais pontos de contato que você pode ter com seus clientes.

Email marketing ainda é eficiente e gera conversão, basta você descobrir qual a mensagem correta você deve enviar ao seu público.


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