Da TV à internet: uma breve história do marketing nos meios de comunicação
A primeira metade do século XX foi marcada por duas revoluções na comunicação: a chegada do rádio e da TV. Embora o marketing já existisse d...
A primeira metade do século XX foi marcada por duas revoluções na comunicação: a chegada do rádio e da TV. Embora o marketing já existisse desde antes, a evolução do marketing nos meios de comunicação como conhecemos passa fundamentalmente por eles.
Essa revolução seguiu em ritmo acelerado ao longo das últimas sete décadas, até que chegássemos à era da internet. Novamente, ela provocou uma verdadeira revolução nos conceitos e na forma como as empresas passaram a interagir com os consumidores.
Embora existam similaridades, as práticas de marketing digital e marketing online que colocamos hoje em prática são muito distintas daquelas que eram utilizadas pelos especialistas quando da chegada da TV ao Brasil, no início da década de 50.
Anos 50: a magia da televisão
A possibilidade de utilizar o vídeo para anunciar produtos e conversar com os consumidores foi considerada algo “mágico” por muitos. Os anunciantes viram na TV a possibilidade de atingir os clientes de formas nunca antes imaginadas e prova disso foi o seu rápido crescimento.
Nos Estados Unidos, por exemplo, a TV estreou no início da década de 40 e menos de 15 anos depois, em 1954, a receita dos anúncios televisivos já era maior do que as obtidas com publicidade no rádio e nas revistas.
Contudo, um problema se colocava diante da maioria dos negócios: anunciar na TV era algo caro e, portanto, inacessível. Coube aos profissionais de marketing buscar estratégias para reduzir esses custos e, ao mesmo tempo, ampliar o alcance.
Em busca da personalização
As estratégias para redução de custos na produção de comerciais de TV culminaram com uma espécie de segmentação do mercado. Se no início era interessante “atingir o maior número possível de pessoas”, com o passar do tempo a ideia passou a ser atingir grupos definidos.
Isso impactou ainda na programação das emissoras. Se uma empresa queria dialogar apenas com as mulheres, por exemplo, optava por anunciar em programas que tinham a sua audiência predominantemente composta pelo público feminino.
Em outras palavras, mesmo com um número menor de inserções, os resultados eram melhores, pois o diálogo ocorria apenas com os consumidores em potencial. Buscar estratégias de segmentação de mercado resultou na demanda por canais de TV a cabo, no final dos anos 80 e início dos anos 90.
A era da internet: o início do marketing online
Com a chegada da internet, no início dos anos 90, as possibilidades de comunicação se multiplicaram. Se antes uma mensagem era direcionada a grupos de usuários, agora elas podiam ser criadas para pessoas específicas. Essa possibilidade de segmentação ainda mais apurada fez nascer o marketing digital.
Os mecanismos de busca se tornaram a porta de entrada de muitos para a busca de informações. Dessa forma, estratégias que tornassem os conteúdos mais fáceis de serem encontrados cresceram. Nascia ali a chamada Search Engine Optimization (SEO) – Otimização para Mecanismos de Busca, em tradução direta.
Para acomodar esses conteúdos personalizados, os blogs corporativos se transformaram nos principais veículos. Posteriormente, com a popularização das redes sociais elas se tornaram os melhores canais de divulgação para tudo aquilo que era produzido. Um novo ecossistema se formava.
As múltiplas estratégias do inbound marketing
Atrair os consumidores certos para que eles conheçam melhor um serviço ou produto. Em linhas gerais, o papel do marketing digital hoje é o de encontrar estratégias de divulgação que permitam às empresas encontrar pessoas interessadas em seus produtos.
Contudo, o fator conversão nunca esteve tão em evidência. Com as segmentações possíveis de serem feitas na internet, quantidade passou a ser cada vez menos importante em relação à qualidade. Em outros termos: é melhor atingir mil pessoas, das quais quinhentas comprem seu produto do que atingir dez mil pessoas e ver apenas cem se interessarem pelos seus itens.
Na era digital, em que se usam tecnologias como big data, machine learning e inteligência artificial para analisar e prever os comportamentos dos consumidores, ser eficiente significa investir menos e obter mais resultados. Para isso, é preciso entender os motivos que levam um consumidor a comprar e percorrer os mesmos caminhos que ele.
O marketing digital é uma revolução em andamento. A cada dia surgem novas ferramentas que visam aprimorar ainda mais a segmentação em busca da máxima eficiência. Além delas, é preciso contar com especialistas no segmento, que estejam aptos a analisar os mais diferentes cenários e propor soluções criativas para a resolução dos problemas.
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