Redes Sociais

Pinterest não quer mais ser visto como uma rede social

O Pinterest está realizando a sua primeira campanha de marketing nos EUA e o objetivo principal é desassociar o termo rede social da plataforma, ...

Por Francis Trauer - Dia 25 de Apr de 2017 às 19:04

O Pinterest está realizando a sua primeira campanha de marketing nos EUA e o objetivo principal é desassociar o termo rede social da plataforma, que atualmente tem 150 milhões de usuários e já adquiriu serviços bem conhecidos como o Instapaper.

Em uma entrevista à Bloomberg, o CEO do Pinterest, Ben Silbermann, explicou que o objetivo número um é convencer os usuários de que o serviço não é uma rede social. Ao contrário, é um lugar para você “obter ideias para a sua vida real”, como dicas de roupa, maquiagem, novos eletrônicos e até mesmo locais para viajar.

Muito embora o Pinterest não esteja criando comerciais e anúncios específicos sobre estes temas, o foco é deixar que as pessoas sonhem sobre o futuro da sua vida e possam encontrar no Pinterest ferramentas que possibilitem construir este futuro.

Batalha nos bastidores

Muito embora a natureza do Pinterest de fato seja diferente das demais redes sociais, Mark Zuckerberg não quer deixar nenhuma fresta. Recentemente, o Facebook implementou no Instagram um recurso de Coleções cujo objetivo é salvar e organizar posts de maneira muito semelhante a um recurso presente no Pinterest.

Ainda é muito cedo para prever as reais intenções do Facebook, mas visto o que a empresa fez com o Snapchat (copiando praticamente todos seus recursos), não dá para duvidar que em breve este embate no mundo dos negócios se intensifique. Aliás, o próprio Google está de olho neste mercado e também anunciou que sua seção de imagens vai passar a mostrar Itens Semelhantes e possibilitar que as lojas virtuais tirem proveito do resultado. 

Pelo visto, este modelo de negócios vai esquentar. Silbermann defendeu seu ponto de vista: “especialmente como uma empresa menor que os gigantes tecnológicos como Google e Facebook, não é negociável se temos mover muito, muito rapidamente. Caso contrário, perderemos”. 

Será que haverá final feliz para o Pinterest?

Fonte: Bloomberg

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