5 coisas que você deveria estar fazendo em SEO no ano de 2017
Entender e dominar como o Google dá prioridade à ordem de conteúdo é uma tarefa cada vez mais difícil, tamanha é a quantidade de variáveis l...
Entender e dominar como o Google dá prioridade à ordem de conteúdo é uma tarefa cada vez mais difícil, tamanha é a quantidade de variáveis levadas em consideração e as mudanças frequentes no algoritmos que indexam todas as páginas públicas disponíveis na internet.
Você já deve estar careca de saber que diante de tantas mutações, o melhor a se fazer é criar um conteúdo genuíno pensando exatamente como o seu usuário o busca, procurando criar autoridade no assunto ao produzir um volume considerável de textos que criem uma cadeia de links e gerem também, no longo prazo, vários links externos apontando para o seu site puramente porque você é bom em determinado tema.
É bem verdade também que seguir a cartilha de boas práticas do Google é o principal fundamento que você deve levar em conta na luta por conseguir melhores posições no buscador. No entanto, há muitas “artimanhas” e “regras” no mercado que acabam virando senso comum e que muitas vezes não fazem mais sentido. Além disso, há algumas ferramentas e ações que você pode aprender para se assegurar que está atualizado com as boas práticas mais recentes.
1. Intenção do pesquisador prevalece sobre palavra-chave
Coloque-se no lugar da pessoa que está buscando algo. Como você pesquisaria? Que palavras ou que frases você elaboraria para encontrar respostas mais rápidas. Pode parecer clichê, mas fazer um conteúdo pensando apenas nas palavras-chave isoladas é um grande tiro no pé.
Tomemos como exemplo o quadro da Monalisa. Quando uma pessoa busca por este termo, ela geralmente está em busca de perguntas como “Quem pintou a Monalisa?”, “De que ano é a pintura?”, “Quanto vale?”, “Onde ela é exposta?”. Desta forma, conteúdos que respondam estas questões têm uma chance muito maior de conseguir as primeiras colocações por irem de encontro ao que o usuário está buscando.
Ferramentas online como Ubersuggest, Google Trends e até mesmo o Google Adwords podem dar insights das formas e intenções com que as pessoas buscam por determinados assuntos. Coloque a intenção do pesquisador sempre à frente da palavra-chave e suas repetições e você terá mais chances.
2. Use e abuse de temas e palavras-chave relacionadas
Palavra-chave bruta e regras de repetição simples não servem mais em 2017. Mas escrever sobre tópicos relacionados sim. O Google premia aquelas páginas que criam frases e conteúdos que criem conectividade semântica, lógica e léxica aos termos buscados pelos usuários.
Desta forma, ele avalia conteúdos que sejam relevantes, incluem respostas críticas e passem informações precisas e com credibilidade. Isso acontece principalmente quando um conteúdo responde a uma pergunta direta, fazendo com o que o Google crie um snippet antes de todos os resultados de busca. Em muitos casos, o snippet pode mostrar conteúdos que sequer eram o primeiro resultado da busca, porém se mostram precisos em responder uma questão de maneira correta para o Google e para os pesquisadores.
Outra grande forma de prevalecer acima dos competidores aqui é possuir muitos links relacionados ao tema dentro da sua página de conteúdo. Quanto mais links para outras páginas que tenham exatamente termos relacionados, maior a chance do Google interpretar que você é uma autoridade do assunto, pois está fazendo o usuário navegar pelo tema de interesse.
Ferramentas como a SEMRUSH, a Moz e o italiano SEOZOOM ajudam você com sugestões sobre palavras-chave relacionadas a um tópico específico, extraindo termos ou frases que são mais frequentemente relacionados e listando-os de acordo com sua importância. Por exemplo, termos como “Leonardo Da Vinci” e “Renascentismo” pertencem ao universo de Monalisa e se você não utilizá-los, a chance de ficar atrás de outras páginas aumenta.
3. Não acredite que links vencem o conteúdo
Há alguns anos atrás, tornou-se ordinário pensar que criar um monte de links com texto-âncora fariam até a página mais irrelevante e fraca do mundo ser bem vista pelos buscadores. Hoje, o caminho das pedras é outro. Importa mais o conteúdo dos links do que fazer os links em si.
Se você já possui um bom ranqueamento e quer melhorar sua posição, precisa considerar formatar o seu texto como o usuário escreve e pesquisa. Você tem que se colocar na pele de William Bonner, que ao apresentar o Jornal Nacional tem que utilizar um discurso menos rebuscado e sim mais popular para poder ser bem compreendido pela grande maioria da população.
O mesmo vale no Google. Formatar sua linguagem para servir às buscas com as palavras e termos mais utilizados faz parte do jogo.
4. Não se apegue a regras de repetição
Você ouviu falar isso de múltiplas fontes e ferramentas, desde as grátis às pagas, que precisa repetir a palavra-chave x vezes a cada tantas palavras ou usar ela x vezes no texto. É padrão desde o início dos tempos digitais. Sem contar quantas vezes falam que ela deve aparecer nas imagens, tags, meta description e a necessidade de colocar negrito ou até mesmo hashtags....
Use regras simples de boas práticas, mas não caia nesse conto de fadas. Você precisa se preocupar com poucos detalhes:
- A palavra-chave principal precisa estar na URL permanente da página
- Tenha uma URL permanente que, excetuando-se o endereço do site, tenha menos de 75 caracteres
- Tenha uma meta-description com menos de 156 caracteres (para aparecer no buscador)
Não precisa repetir a palavra-chave principal centenas de vezes no seu texto se não houver necessidade real. Lembre-se que o Google se importa mais com a quantidade de tempo que os usuários interagem com seu conteúdo. Caso eles entrem e voltem para o resultado de busca muito rápido, é sinal que não gostaram da experiência que tiveram contigo e isso fará você despencar nas pesquisas.
Se preocupar com a palavra-chave é ainda essencial, mas novamente apelamos para você pensar no usuário e refletir sobre o tema que está escrevendo organicamente para agradar quem vai lê-lo ao invés de fazer um texto para robô.
5. Autoridade também é um novo atributo para relevância
Escrever várias vezes sobre determinado tema e obter boas métricas como duração média de navegação do usuário e muitos backlinks com o passar do tempo começa a transformar o seu domínio em autoridade e isso é cada vez mais relevante para o Google.
Por exemplo, se uma página em específico fala sobre celulares com diversas notícias verídicas sobre os aparelhos, toda vez que ela publicar algo sobre um lançamento terá mais prioridade em cima de páginas que não tem o costume de falar sobre o tema. Ranquear determinadas palavras-chave de acordo com o seu domínio é essencial. Você cria reputação.
Para isso, você precisa associar a sua marca ou domínio ao tema, seja online ou offline. Eles precisam se tornar sinônimos do que você está comunicando e por isso pode levar tempo para conquistar a autoridade necessária. O segredo, se é que existe, é persistir e construir um bom conteúdo que agrade os visitantes daquele tema. É claro que existem várias estratégias, táticas e ações que você pode utilizar para produzir um bom conteúdo, mas isto é um papo para outro texto ;)
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Inspirado no excelente texto de Ran Fishkin da Moz
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