Nova fase: veja como o novo algoritmo do buscador Google priorizará sites mobile rápidos
Se o seu site ainda não está adaptado para funcionar de maneira plena nos smartphones, é melhor começar a se preparar. O novo algoritmo do Goog...
Se o seu site ainda não está adaptado para funcionar de maneira plena nos smartphones, é melhor começar a se preparar. O novo algoritmo do Google, que deve entrar em vigor a partir de meados do mês de agosto, dará privilégios àqueles que tiverem sites mobile rápidos.
De acordo com um relatório divulgado pelo próprio Google, os sites brasileiros levam média cerca de 15,8 segundos para serem abertos em um celular. A empresa pretende reduzir esses números e para isso vai começar a privilegiar nos resultados do buscador aqueles que forem capazes de oferecer sites em versão mobile com carregamento mais rápido.
O mundo é mobile: um caminho sem volta
O movimento é similar ao que o Google fez em 2010, quando procurou privilegiar no seu mecanismo de busca aquelas páginas que carregavam mais rápido. Logicamente, o algoritmo do Google não é tão simplista assim a ponto de colocar essa variável como determinante e ignorar as demais. Contudo, sabe-se que ela terá um peso maior daqui para frente.
A aposta do Google no carregamento mais rápido de páginas no mundo mobile não é nova. Uma das conhecidas ferramentas disponibilizadas pela empresa para os desenvolvedores, o AMP – sigla para Accelerated Mobile Pages – já é amplamente utilizada por portais de conteúdo e sites com grandes volumes de tráfego.
A novidade é que agora ela está sendo ampliada também para os pequenos sites, especialmente aqueles empresariais. Em outras palavras, será preciso buscar junto à sua agência de marketing digital soluções para implantar o AMP nas páginas e criar versões otimizada para os celulares. Caso contrário, sua empresa corre o risco de perder posições no ranking e, com isso, ver o tráfego para suas páginas bastante reduzido.
Média de velocidade carregamento das páginas no Brasil é lenta
O cálculo da velocidade de carregamento de uma página web precisa levar em consideração uma série de fatores. A velocidade da conexão, por exemplo, é um dos itens determinantes. Nem todos têm acesso às conexões 4G, que costumam ser mais estáveis. No 3G, essas velocidades de carregamento podem ser consideravelmente maiores se comparadas à de uma conexão Wi-Fi.
Some a isso a capacidade do hardware que está sendo usado para o acesso. Os consumidores brasileiros, em sua maioria, adquirem aparelhos mais simples, cujo valor não ultrapassa os R$ 1,2 mil. Isso significa um hardware menos potente, algo que deve ser considerado na hora de testar o desempenho de uma página na hora do desenvolvimento.
Somado a tudo isso, o AMP entra em cena para acelerar ainda mais as páginas. Segundo o Google, a média de velocidade de carregamento de uma página no celular considerada ideal é de 3 segundos. Em alguns casos, o AMP pode reduzir esse tempo para 1 segundo. Ferramentas como a Calculadora de Impacto do Think With Google são uma referência para mensurar esse tempo.
O bom conteúdo não sai de cena
Como já mencionamos, a velocidade de carregamento das páginas passa a ter um peso maior no ranqueamento das buscas, mas isso não significa que ela seja o único quesito. O conteúdo de qualidade continua sendo o fator mais importante para tornar um site relevante. Mesmo com todas as modificações técnicas, um conteúdo de baixa qualidade e sem uma frequência definida dificilmente aparecerá nas primeiras posições.
Segundo o Google, essa medida não favorece as grandes empresas, mas sim as pequenas. Os sites menores são mais fáceis de serem adaptados rapidamente a essas novidades do que as milhares de páginas de grandes portais. Em outras palavras, aqueles que já estiverem prontos ou forem rápidos na aplicação dessas mudanças, certamente verão vantagens no tráfego mobile ainda esse ano.
A proposta da empresa é que o pensamento “mobile first” seja dominante daqui para frente. Ou seja, hoje as versões para desktop ranqueiam melhor do que as versões mobile, o que faz com que os sites para celular sejam adaptações das páginas para desktop. A tendência é que no futuro a lógica seja inversa: sites para celular sendo desenvolvidos primeiro e adaptados para desktop depois ou, ainda, desenvolvidos de forma independente visando extrair o máximo de eficiência em cada contexto.
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Fonte(s): EXAME
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