Redes Sociais

Conheça novos recursos das redes sociais para ficar ligado neste primeiro trimestre de 2017

Os últimos meses foram um prato cheio quando o tema gira em torno de novos recursos em redes sociais. Facebook, Instagram, WhatsApp, YouTube, Link...

Por Francis Trauer - Dia 11 de Apr de 2017 às 16:04

Os últimos meses foram um prato cheio quando o tema gira em torno de novos recursos em redes sociais. Facebook, Instagram, WhatsApp, YouTube, LinkedIn, Pinterest e Twitter mostraram muita munição e o mercado tem avançado no segmento, sobretudo quando o assunto são relativos às plataformas de anúncios em cada um deles.

Facebook

O Facebook está trazendo um arsenal de novidades e muitas delas chegam para combater apenas um inimigo: o Snapchat. A rede social de Mark Zuckerberg, que liberou o Instagram Stories em 2016 — com GIFs, imagens e vídeos que se autodestroem em 24 horas —, implementou ainda o mesmo recurso no app do Facebook e, inclusive, no WhatsApp por meio dos Status.

Além disso, o app móvel do Face recebeu uma atualização com um novo modo câmera que possibilita criar máscaras e filtros em vídeos para compartilhar no Facebook Stories. Diversas parcerias com estúdios de cinema e artistas foram realizadas para suportar esta ação. Novamente, o Facebook combate a principal forma de monetização do Snapchat. Tanto que GIFs animados em comentários também estão em teste.

Mas ainda não acabou. A empresa também explicou que o algoritmo do Feed de Notícias vai passar a levar em consideração as reações (Amei, Haha, Uau, Triste e Grr) com um peso diferente do famoso Like (Curtida). Entre elas o valor será igual, porém publicações que têm reações diversas ganharão prioridade em detrimento daquelas que possuem apenas Curtidas. O Like vai ficando cada vez mais com o status de “marquei como lido”.

O combate à divulgação de notícias falsas também está em voga. O Facebook promete parceria com órgãos sem fins lucrativos para identificar e penalizar os criadores de conteúdo falso que se alastra rapidamente na rede social.

Transmissões ao vivo em Live 360 estão disponíveis para todos os usuários e doações para causas pessoais começaram a ser testadas nos EUA. E se você pensava que ainda tem mais, acertou. O Facebook está testando a M, uma nova inteligência artificial voltada a antecipar ações no Messenger.

Instagram

O conteúdo sensível que vem amplamente sendo apagado foi muito debatido e questionado pelos usuários nos últimos meses. Fato este que fez os responsáveis pelo Instagram testarem uma nova abordagem em relação a estes conteúdos.

A partir de agora, imagens consideradas sensíveis e que estiverem numa zona cinzenta das políticas da rede social serão desfocadas. Contudo, as denúncias continuam valendo e elas podem ser apagadas caso a equipe de moderação as considere abusivas.

WhatsApp

Já em relação ao mensageiro instantâneo WhatsApp, além da chegada do Status, tivemos várias mudanças pequenas de interface com realocação de alguns botões. No entanto, é no âmbito dos rumores que as notícias borbulham.

Além de demonstrar, em versões beta, que pretende incluir uma opção para editar e apagar mensagens, o Facebook tem planos de iniciar a monetização do WhatsApp ainda em 2017. O primeiro passo já foi dado: na Índia, usuários poderão efetuar transações de compra em venda nos próximos seis meses. Se der certo, é muito provável que tal novidade chegue ao Brasil, segundo maior mercado do WhatsApp.

Outro grande plano é a adoção perfis verificados para empresas e criação de facilidades para que pequenos empresários prosperem dentro do aplicativo. Será que agora vai?

LinkedIn

Depois de apresentar uma nova interface mais moderna e completamente reformulada, o app móvel do LinkedIn recebeu ferramentas de edição de imagem para os usuários retocarem o rosto nas fotos de apresentação.

É possível dar zoom, cortar e ajustar opções de cores, bem como escolher um dos seis filtros pré-existentes. A rede social corporativa também tem iniciado um aperfeiçoamento de sua plataforma de anúncios, duramente criticada pelos preços insanos e pela distância que possui em funcionalidades do Facebook.

Pinterest

O Pinterest também está de olho na monetização. A rede social liberou uma nova opção de anúncio chamado Search Ads. Como o nome evidencia, trata-se de anúncios exibidos em buscas de maneira muito semelhante ao que acontece no Google AdWords.

Novidade também foi a chegada de uma nova extensão exclusiva para o navegador Google Chrome. Por meio dela, usuários podem encontrar imagens do Pinterest junto de qualquer pesquisa que realizarem junto ao buscador do Google.

Twitter

A rede social do passarinho também está incansável em testar novas ações. A maior delas é que o nome de usuários ou grupo de usuários citados em respostas não conta mais no limite de 140 caracteres, expandindo assim o conteúdo que pode ser publicado em um único tweet.

O Twitter também introduziu novos recursos que vão permitir filtrar, notificar e identificar conteúdos que os usuários não querem ver. Quando eles automaticamente identificarem um comportamento abusivo de um determinado usuário, a plataforma vai limitar seu conteúdo apenas a seus seguidores, por exemplo.

Já o serviço de streaming ao vivo Periscope, pertencente Twitter, confirmou que vai aceitar anúncios pré-roll antes dos vídeos, aumentando a monetização da empresa que nunca encontrou um modelo de negócios ideal, embora tenha voltado a crescer.

A empresa cogita ainda oferecer uma versão paga do Tweetdeck focada em empresas e marcas. Este fato veio a conhecimento depois do Twitter iniciar várias enquetes e pesquisas sobre potenciais novos recursos e preços.

Dificuldade com sinal de celular? Sem problemas. O Twitter lançou uma versão web Liteque carrega dados mais leves e permite que o usuário se informe mesmo em um lugar com baixa disponibilidade de internet.

YouTube

Por fim, o YouTube está dando muita pauta nos últimos meses. A plataforma de vídeos mais popular do mundo começou a perder terreno para o Facebook em envolvimento e interação e neste momento enfrenta muitas reclamações dos seus principais astros.

PewDiePie, o youtuber mais famoso do mundo, sofreu muitas penalizações do Google depois que o jornal The Wall Street Journal deu início a um escândalo sobre conteúdos antissemitas que supostamente são publicados por grandes astros, como o sueco.

A encrenca foi tão generalizada que diversos anunciantes recuaram e iniciou-se outra batalha nos bastidores do YouTube. O brasileiro Felipe Neto publicou recentemente um vídeo alegando que seus ganhos despencaram nos últimos meses embora as visualizações permaneçam no mesmo patamar.

Em relação aos novos recursos, o YouTube tomou a postura de monetizar canais apenas quando ultrapassarem a marca de 10 mil visualizações e introduziu o Super Chat nos vídeos ao vivo. O Super Chat permite que qualquer fã pague um valor monetário personalizado ao canal para seu comentário ser ressaltado durante uma transmissão ao vivo.

A comunidade de fãs de um canal também passou a traduzir o título e a descrição dos vídeos. O intuito é fazer com que vídeos em outros idiomas sejam mais encontráveis em buscas de diferentes países.


Como você pode ver, ninguém está acomodado e o primeiro trimestre de 2017 começou a pleno vapor. Em abril, temos o F8, evento anual do Facebook no qual o fundador e CEO Mark Zuckerberg deve apresentar mais novos recursos. 

O que você está achando do cenário Social Media em 2017?

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