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Neuralink: nova empresa de Elon Musk quer conectar seu cérebro à Inteligência Artificial

Depois que o mundo da tecnologia e do marketing sentiu o luto de Steve Jobs, parece Elon Musk é seu natural sucessor quando o assunto é inovaç...

Por Francis Trauer - Dia 04 de Apr de 2017 às 16:04

Depois que o mundo da tecnologia e do marketing sentiu o luto de Steve Jobs, parece Elon Musk é seu natural sucessor quando o assunto é inovação, ousadia e irreverência. O bilionário dá tiros certeiros e conquista mais fãs e a mídia a cada dia. A bola da vez agora é a sua mais nova empreitada, a Neuralink, anunciada no último dia 27 de março.

Cofundador do PayPal e fundador da Tesla, da SpaceX e da ex-SolarCity (absorvida pela Tesla), onde toca Musk cria altas expectativas. No começo do ano, o empreendedor disse que está começando a cavar túneis em Los Angeles para poder chegar mais rápido ao aeroporto e hoje anunciou uma startup de neurociência que promete conectar cérebros com computadores.

Bem-vindo à Matrix

Aparentemente, conquistar o mercado automotivo e colonizar Marte não são metas para Elon Musk, que já foi comparado ao Tony Stark da vida real. A Neuralink Corp. foi anunciada com a missão de tornar híbridos computadores e humanos. Isso mesmo, você não leu errado.

A ideia é criar computadores dentro do crânio de seres humanos para poder tratar doenças e eventualmente turbinar o cérebro com uma inteligência artificial que poderá tornar a nossa espécie mais inteligente.

A Neuralink foi registrada como uma empresa de pesquisa médica e traz em seu rol de cientistas grandes nomes como a expert em nanotecnologia Dr. Venessa Tolosa, o professor Timothy Gardner da Universidade de Boston e o professor Philip Sabes da UCSF.

Assim como toda nova empreitada do bilionário, a Neuralink pretende criar primeiramente um protótipo funcional para provar a segurança e viabilidade da tecnologia antes de ser testada em humanos.

Cura de doenças

Entre seus principais objetivos, a tecnologia busca encontrar tratamentos para a depressão epilepsia e a Doença de Parkinson. Mas, além disso, Musk contou à Vanity Fair que a tecnologia pode ser significativa para o cérebro e está há apenas quatro ou cinco anos de ser dominada.

Elon Musk já tinha dado algumas dicas em janeiro via Twitter, sua rede social preferida, sobre testes com laços neurais e na possibilidade de anunciar algo grande em breve, o que aconteceu neste fim de março. Embora esteja em estágio embrionário e sem muitos detalhes, este é mais um campo que veremos crescer nas próximas décadas.

Além do boom da realidade virtual, que deve crescer muito nos próximos anos, será que no futuro teremos que pensar em marketing também via Inteligência Artificial?

Fontes: The Wall Street Journal e Vanity Fair

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