Google está trabalhando no seu próprio bloqueador de anúncios para colocar no navegador Chrome
Ironia do destino? De acordo com uma publicação do The Wall Street Journal, o Google, cuja principal receita vem de anúncios, está criando o se...
Ironia do destino? De acordo com uma publicação do The Wall Street Journal, o Google, cuja principal receita vem de anúncios, está criando o seu próprio bloqueador adblocker para implementar no navegador Google Chrome.
A reportagem explica que o novo recurso pode chegar nas próximas semanas e vai estar disponível tanto na versão de desktop como na versão móvel para Android e iOS. Mas como assim?
Calma lá que tem explicação. Todo mundo sabe que o Google Adsense é a principal fonte de receita da companhia e toda vez que anúncios de terceiros ganham espaço eles perdem dinheiro. Além disso, muitos instaladores e malwares se instalam nos navegadores para substituir o código do Adsense e exibir anúncios via plataformas de outras empresas.
Desta forma, a ideia do Google é varrer alguns tipos de anúncios que fornecem uma má experiência na internet, como a explica a reportagem.
Um pouco de dados
Para entender melhor o contexto do problema, precisamos analisar alguns valores interessantes.O número de ferramentas que bloqueiam anúncios cresceu aceleradamente nos últimos anos. Só nos EUA, 26% dos usuários da internet utilizam algum software no seu computador desktop.
O Google Chrome é o navegador com a maior fatia do mercado, 47,5% nos EUA (e no Brasil chega facilmente aos 80%). A receita com publicidade online gerada pelo Google em 2016 foi na ordem de mais de 60 bilhões de dólares, o que demonstra como a má experiência ou mesmo os bloqueadores podem afetar o faturamento.
A melhor defesa é o ataque
A fonte que vazou esta informação ao WSJ explica que é uma defesa do Google para combater os anúncios de terceiros, que infringem muitas políticas que eles defendem na sua plataforma.
Como exemplos temos aqueles anúncios que carregam em forma de popup e não deixam fechar caixas de diálogo, ou mesmo vídeos que iniciam automaticamente (autoplay) com som, assim como aqueles que contém contadores que mantém o usuário refém.
Sendo assim, a empresa vê nessa atitude uma estratégia de ganha-ganha, ou seja, além de maximizar a sua receita ela melhora a web para a grande maioria dos consumidores.
Mas será que a falta de concorrência por causa do monopólio do mercado também não atrapalha? Deixe sua opinião nos comentários!
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Fonte: The Wall Street Journal
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